segunda-feira, 4 de junho de 2012

Segunda Nostalgia

Um tanto de dias já se foram e outros tantos vão se passar e já andei por ai sem me encontrar, passei por esquinas que nunca pensei em virar, percorri por lugares, não consegui mais voltar. Agora onde estou? Não sei, as horas se repetem no relógio, mas não sei que data marca o calendário, as mãos trêmulas ainda tentam escrever, reescrever, relembrar. Uma vida de rascunhos. Vivo em te procurar, perder, mas nunca achar. Perco-te todas as vezes que penso que te tenho aqui. Você nunca vai voltar e eu preciso me desprender e acordar desse sonho, a realidade é o que temos. O que importa não deveria me importar, me pergunte quanto tempo você se foi, falarei os segundos. Não se surpreenda, já havia planejado uma vida do teu lado, onde fico agora com esses planos? A vida não passa, os dias são iguais, não há nada de diferente em nenhum pôr do sol. Mas ainda, por algum motivo, sinto esperança em te encontrar na travessa de nossas vidas.

sábado, 2 de junho de 2012

É tão vazio, tão frio, tão fora do lugar

[...]
Eu já perdi, eu já sofri demais
Eu parti, joguei tudo pra trás
Eu vou fugir pra bem longe daqui
Vou caminhar, e ninguém vai me seguir

Eu tinha apenas dezesseis
E já achava que eu sabia demais
Tudo o que eu tinha era um quarto e o dinheiro dos meus pais
E alguns amigos que cabiam numa mão
(Era vazio aquele rio de solidão)
[...]

E desde quando você acha que sabe melhor de mim, do que eu?
Existem tantas coisas que eu vivi que você nunca viveu.
[...]
Eu procurei
Jurei que não iria mais falar de mim
Mas eu sou assim
Eu tenho tanta historia pra contar...


Fresno (Relato de um Homem de Bom Coração)